segunda-feira, 16 de abril de 2018

Análise da denúncia infundada de Raquel Dodge contra Eduardo Bolsonaro



Não sei se você, meu caro leitor, perdeu seu precioso tempo lendo as últimas aberrantes denúncias da Procurada Geral da República, Raquel Dodge. Sim, aberrante! Se a denúncia contra Bolsonaro pai foi persecutória, contra o filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, Dodge chega tomar atitude de uma verdadeira abantesma.

Nunca vi tamanha falta de critério na elaboração de provas contra um parlamentar como na denúncia da procuradora. Foi um total desleixe! Será? Não tenho formação jurídica, mas qualquer um com o mínimo de bom senso identifica inconsciência nas “evidências” ou na falta delas.


É difícil não perceber a real intenção de Raquel. Ela considera o fato que ainda não teve apuração já dado como certo. Desconsiderando totalmente o princípio da presunção de inocência. Mas será que eu estou querendo ensinar missa ao vigário? Claro que não! Raquel sabe disso, mas ignora totalmente. Porque Raquel?

Na denúncia ela escreve:

... por meio de mensagens no aplicativo Telegram, ameaçou, por palavras, Patrícia de Oliveira Souza Lélis de Ihe causar mal injusto e grave ("acabar com sua vida", "agressão", "fazer a vítima arrepender-se de ter nascido").

Portanto, mesmo sem nem haver apuração, mesmo que sem conclusão de qualquer perícia a Procuradora Geral não considera a mínima chance das acusações de Patrícia Lélis serem mentirosas. A simples presença do número do deputado no app Telegram, que é base de toda acusação , não quer dizer ABSOLUTAMENTE nada. Existem vídeos aos montes reproduzindo na internet como a moça poderia ter feito. (vídeo demonstrativo aqui)

Aliás, a moça em questão já é figurinha mais que carimbada em escândalos noticiados pela mídia e que envolvem políticos. Teve o caso com o deputado Glauber Braga, que Patrícia acusou de agressão e muitos outros.

E a Rede Globo também não perde oportunidade de propagar falsos discursos e "fake news" contra os Bolsonaros. O Jornal Nacional noticiou que uma “jornalista” teria sido ameaçada por Eduardo. Mas o seu próprio portal de notícias, o G1, desmente-a. O repórter Kleber Tomaz publicou que em 22/08/2016 a Polícia Civil de São Paulo informou que tinha laudo de uma psicóloga que revela que a “jornalista” é "mitomaníaca", ou seja, tem transtorno de personalidade que faz com que minta compulsivamente.

O G1 teve acesso às cópias dos exames e mostrou as fotos:

foto: G1

foto: G1
O delegado responsável falou ao repórter que, a polícia e Ministério Público (MP) do Distrito Federal pediram avaliação psicológica da jornalista quando tinha 15 anos ela acusou um homem de tela estuprado sem que família soubesse. "Mas esse caso foi arquivado em Brasília por falta de provas", contou.

Patrícia também já registrou boletim de ocorrência na delegacia contra o assessor do deputado Marco Feliciano, que chegou a ser detido e liberado após negar as acusações. Ela o acusou de mantê-la em cárcere privado num hotel, oferecido dinheiro e a ameaçado com uma arma para gravar vídeos nos quais inocenta Feliciano dos crimes sexuais que teria cometido contra ela.

No dia 7, Patrícia também registrou boletim de ocorrência, mas dessa vez na polícia em Brasília por abuso sexual contra o deputado Marco Feliciano. A denúncia da suposta tentativa de estupro havia sido divulgada antes no UOL. Que foi investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

O assédio sexual teria sido cometido por Feliciano no apartamento dele na capital federal. Patrícia ainda relatou que o deputado a agrediu e manteve em cárcere, lhe oferecendo R$ 15 mil mensais para ser sua amante. Proposta que ela disse ter recusado. Se isso fosse verdade será que ela teria recusado?Deixemos que ela mesmo responda:



Mariana Oliveira, da TV Globo em Brasília, falou que além de investigar se a jornalista fez uma denúncia inverídica e tentou extorquir o deputado do PSC, a Polícia Civil de São Paulo apura se ela ordenou que o chefe de gabinete de Feliciano – que é policial civil aposentado – matasse um amigo dela. O episódio foi registrado em um vídeo (ver vídeo aqui)

Patrícia Lélis mostra-se uma verdadeira louca patológica e destruidora de reputações, na melhor das hipóteses.

Voltando a ridícula e infundada denuncia da PGR, ela fica alheia a todo esse histórico da “jornalista” que prefere ser notícia a trabalhar com as notícias.

Dodge continua:

“A materialidade delitiva está devidamente demonstrada pelos prints das mensagens ameaçadoras dirigidas à vítima, por meio das quais o congressista quis, de forma cristalina, limitar a sua liberdade de expressão. As bases trocadas entre o congressista e a vítima são esclarecedoras quanto ao tom ameaçador, consoante se conferem abaixo:”

Aí ela coloca uma foto horrível, sem nitidez e espera que isso seja levado a sério? É brincadeira! Olha o nível do trabalho de uma Procuradora Geral da República! O cargo máximo do Ministério Público! Essa foto seria reprovada até em trabalho escolar infantil.




E a procuradora continua dizendo que as declarações pertencem ao Eduardo Bolsonaro sem nenhuma investigação concluída e tratando uma “mitomaníaca” envolvida em várias denúncias falsas como vítima.  Chegar a chocar a postura da PGR que tão alarvemente corrói o princípio previsto no artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal!

 Acompanhe a conversa na integra (vídeo aqui):

Suposto Eduardo:
- Sua otária! Quem Vc pensa que é? Tá se achando demais (11:59)
- Se vc falar mais alguma coisa (11:59)
- Eu acabo com sua vida (11:59)

Patrícia:
- Isso é urna ameaça??? (12:00)

Suposto Eduardo:
- Entenda como quiser (12:00)

Patrícia:
- Ok (12:00)

Suposto Eduardo:
- Depois reclama (12:00)
- Que apanho (12:01)
- Vc merece mesmo (12:01)
- Abusada (12:01)
- Tinha que ter apanhado mais (12:01)
- Pra aprender a ficar calada (12:01)
- Mais uma palavra e eu acabo com vc (12:01)
- Acabo mais ainda cair a sua vida (12:01)

Patrícia:
- Eu estou gravando (12:02)

Suposto Eduardo:
- Foda-se (12:02)
- Ngm vai acreditar em vc (12:02)
- Nunca acreditaram (12:02)
- Somos fortes (12:02)

Patrícia:
- Ok (12:02)
- Me aguarde (12:02)
- Pois vou falar (12:02)

Suposto Eduardo:
- Vai para o inferno (12:03)
- Puta (12:03)
- Vc vai se arrepender de ter nascido (12:03)
- O aviso está dado (12:03)
- Mais uma palavra (12:03)
- E eu vou pessoalmente atrás de vc (12:03)
- Num pode me envergonhar (12:04)

Patrícia:
- Tchau (12:04)

Suposto Eduardo:
- Vagabunda (12:04)

Patrícia:
- Resolvemos na justiça (12:04)
- E a melhor forma (12:04)

Suposto Eduardo:
- Enfia a justiça no cú (12:04)

O dialogo, chama atenção duas frases atribuídas a Eduardo Bolsonaro, “Que apanho” e “Num pode me envergonhar”. Não seria suspeito que alguém que passou em um dos concursos públicos mais difíceis do Brasil, que é o da Polícia Federal, não saiba conjugar o verbo “apanhar” corretamente e não sabe que se escreve “não” ao invés de “num”? Parece que o “dublador” de Eduardo Bolsonaro é severamente BURRO!

A maneira como o diálogo desenrole-se caminha para justificar outros casos como, por exemplo,  envolvendo o deputado Marco Feliciano. Quando o suposto Eduardo diz, “Vc merece mesmo”, “Tinha que ter apanhado mais” e “Pra aprender a ficar calada” a farsa vai se desenhando. E em uma entrevista a  Nathalí Macedo, Patrícia falou sobre esse mesmo caso:


Além do mais, no vídeo da própria Patrícia Lélis, o intervalo de tempo entre uma e outra não bate com o tempo decorrido nas próprias mensagens. A exemplo, as primeiras mensagens que estão  com a hora de 11:59. E após 3 mensagens que se autodestroem em 5 segundos as próximas passam a vir em 12:00. E após mais mensagens 4 as próximas vem com a hora 12:01. Mais 7 mensagens autodestrutiva em 5 segundos e a hora avança para 12:02. Mais 8 mensagens e a hora pula para 12:03. E o intervalo continua não batendo entra as mensagens e depois de 6 mensagens a hora avança para 12:04. É só fazer uma simples conta que facilmente enxerga-se irregularidade. Mas a procuradora prefere denunciar assim mesmo!

Raquel continua sua denuncia na cara dura:

“A autoria, por sua vez, restou demonstrada nas mensagens originadas do terminal +55 (11) 99138-001 1, que, conforme informado pela Operadora Claro, encontra-se vinculado ao Deputado Federal Eduardo Nantes Bolsonaro, desde 12/12/201”

- Ô Raquel, você não sebe que tem garotinhos ensinando como burlar perfis de redes sociais em edição de vídeo na internet? Um garotinho sabe. Mas a Procuradora Geral, não.

É ridículo que nós, meu caro leitor, tenhamos que está debatendo essa questão por causa do ativismo judiciário da senhora Raquel. Que está mostrando querer interferir na corrida presidencial.

Quando as pessoas em questão são os Bolsonaros ela não tem qualquer pudor em realizar denuncias. Mas quando seu mandatário,Temer, que apesar de ser um dos principais investigados na acusação de receber propina para favorecer empresas do setor portuário, quando publicou decreto que alterou as regras, a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, discordou da Polícia Federal ainda no fim do ano passado e entendeu que não era necessário quebrar o sigilo do presidente da República porque, segundo ela, não havia elementos para justificar a medida. Mas em uma denúncia baseada em uma moça que se mostra desequilibrada não só em um caso mais em vários e com laudo e tudo ela vê bastantes elementos para uma denuncia. 

Dois pesos, duas medidas. Fiquemos de olho na Raquel, o perigo não é só no STF e na PGR também.

fontes: G1, Procuradoria Geral da República e UOL

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