Um hacker já invadiu as urnas eletrônicas. E a novidade disso é que isso não é novidade. É, toda a mídia e principalmente o TSE já sabia da vulnerabilidade das urnas eletrônicas antes de acontecer esse pandemônio e enchumarradas de denuncias dos eleitores.
Detalhe, a invasão do hacker foi em julho de 2014 em uma avalização de uma ação planejada pelo CMind (Comitê Multidisciplinar Independente), formado por especialistas em tecnologia.
Tudo começou quando Dias Toffolli, o então presidente do TSE, anunciou que não abriria edital para testes nas urnas das eleições 2014.
Como se isso ainda não fosse demais, existe um programa de comando desenvolvido pela empresa Módulo Security S/A, que era a única proprietária do serviço de segurança por 13 anos com contratos irregulares. E é esse programa que é transmitido de Brasília para os estados através da Internet.
Ora, se é transmitido pela internet a chance dos dados serem extraviados é enorme! Certo? Então, foi gasto um dinheiro absurdo para se desenvolver um sistema "super seguro", e deu no mesmo!
Tanto é que o TSE abandonou essa super internet depois!
As denúncias de irregularidades na licitação foram enviadas ao TSE em uma petição. Mas, a petição não virou processo e foi arquivada por um juiz da Secretaria de Informática. Além da omissão do próprio Dias Toffoli como presidente.
Maria Cortiz ainda denunciou o desaparecimento de quatro páginas do documento da petição em uma entrevista ao site GGN… o engraçado é a conclusão dela. Depois ter todos esses fatos jogados na sua cara, você que está lendo esse artigo agora, qual é a sua conclusão?
“É o crime perfeito. O réu julga suas próprias ações”, é essa a conclusão dela.
O TSE concentra o poder em tudo que é relacionado a eleição. Para fazer uma auditoria, existe limitadores que o próprio TSE impõem até para os membros do comitê responsável por averiguar a segurança das urnas.
Sendo assim, uma auditoria no software das urnas se torna praticamente impossível. E mesmo que fosse feita uma auditoria antes das eleições não tem como ter certeza que tudo o que foi verificado teria sido implementado no dia da votação. Mesmo assim, iria pairar uma certa dúvida.
Então, não! Não tem como fazer uma auditoria prévia 100% segura.
O que é estranho é que todas as licitações foram feitas para continuar mantendo a Módulo. Isso é fato, é notório e público!
Qualquer um pode identificar isso por aquelas consultas nos Diários Oficiais, que são documentos públicos, que todos os procedimentos foram feitos para manter a empresa Módulo lá dentro, no TSE.
A empresa Módulo é a responsável pela segurança do sistema responsável pelos SIS, um sistema de e é o primeiro sistema que confirma as assinaturas para validar os programas que são colocados na urna.
Pra você entender melhor o processo eleitoral eletrônico no Brasil
comporta sete fases :
1) desenvolvimento dos programas junto ao TSE;
2) transporte dos programas, via rede interna, do TSE para os TREs ou Zonas Eleitorais;
3) geração de mídias (a mídia é aquele pendrive que vai carregar a urna) nos TREs dos Estados ou Zonas dos Municípios;
Tanto é que o TSE abandonou essa super internet depois!
As denúncias de irregularidades na licitação foram enviadas ao TSE em uma petição. Mas, a petição não virou processo e foi arquivada por um juiz da Secretaria de Informática. Além da omissão do próprio Dias Toffoli como presidente.
Maria Cortiz ainda denunciou o desaparecimento de quatro páginas do documento da petição em uma entrevista ao site GGN… o engraçado é a conclusão dela. Depois ter todos esses fatos jogados na sua cara, você que está lendo esse artigo agora, qual é a sua conclusão?
“É o crime perfeito. O réu julga suas próprias ações”, é essa a conclusão dela.
O TSE concentra o poder em tudo que é relacionado a eleição. Para fazer uma auditoria, existe limitadores que o próprio TSE impõem até para os membros do comitê responsável por averiguar a segurança das urnas.
Sendo assim, uma auditoria no software das urnas se torna praticamente impossível. E mesmo que fosse feita uma auditoria antes das eleições não tem como ter certeza que tudo o que foi verificado teria sido implementado no dia da votação. Mesmo assim, iria pairar uma certa dúvida.
Então, não! Não tem como fazer uma auditoria prévia 100% segura.
O que é estranho é que todas as licitações foram feitas para continuar mantendo a Módulo. Isso é fato, é notório e público!
Qualquer um pode identificar isso por aquelas consultas nos Diários Oficiais, que são documentos públicos, que todos os procedimentos foram feitos para manter a empresa Módulo lá dentro, no TSE.
A empresa Módulo é a responsável pela segurança do sistema responsável pelos SIS, um sistema de e é o primeiro sistema que confirma as assinaturas para validar os programas que são colocados na urna.
Pra você entender melhor o processo eleitoral eletrônico no Brasil
comporta sete fases :
1) desenvolvimento dos programas junto ao TSE;
2) transporte dos programas, via rede interna, do TSE para os TREs ou Zonas Eleitorais;
3) geração de mídias (a mídia é aquele pendrive que vai carregar a urna) nos TREs dos Estados ou Zonas dos Municípios;
4) carga e lacração das urnas eletrônicas;
5) processo de votação;
6) processo de apuração; e
7) processo de totalização e divulgação dos votos.
Como o TSE concentra todos os poderes e dificulta o acesso ao sistema da urnas, foi aí que a advogada Maria Aparecida Cortiz, que participou do comitê de segurança , bolou uma estratégia mirabolante dentro do TSE.
Ela pegou um hacker da Unb, conseguiu colocar ele dentro do TSE quando estava sendo realizado um teste de segurança e esse hacker conseguiu mostrar um software dentro das urnas eletrônicas, que possibilita a instalação de programas fraudados. Ele expôs a vulnerabilidades e brechas no sistema que compõem as urnas.
E foi descoberto no meio de 90 mil arquivos, um mecanismo no sistema de segurança, que foi desenvolvido pela Módulo.
E para que serve esse mecanismo? É justamente ele que protege a assinatura do ministro presidente do TSE, que vai para os outros para os outros ministros, Ministério Público, OAB que também assinam, e depois é enviado programa para os TREs nos estados, e só poderia funcionar nas urnas esses que vieram de Brasília, concorda?
Só que usando o programa da Módulo ele permite que sejam instalados outros programas na urna, assinados por esse mecanismo que deveria, em tese, proteger as assinaturas.
Esse programa está apto a validar outros programas não oficiais, ou seja, programas que não receberam as assinaturas digitais do presidente do TRE, dos outros ministros e da OAB. E isso é uma coisa muito séria e muito séria e grave. Isso foi em 2014!
Então depois de verificado as irregularidades Maria Aparecida Cortiz fez uma petição que foi para o juiz auxiliar secretário da presidência do TSE, julgada com um parecer da secretaria de informática, e mandada para o arquivo.
Segundo a Maria Aparecida a petição não tinha capa, não tinha número, só tinha número de protocolo e pior ainda, não virou processo.
Não parece que foi feito de tudo para essa petição sumir de qualquer maneira? Não parece que tem alguém querendo jogar a sujeira debaixo do tapete?
Tanto é que não é fácil de encontrar porque não fizeram número, não fizeram processo. É só um número de protocolo qualquer.
Mas nós conseguimos! (caso você queira ver a petição)
Tá aqui a famigerada petição da doutora Maria Aparecida Cortiz!
Sabe qual seria o trâmite, de acordo com a resolução? A a impugnação deveria ser apresentada, deveria ser escolhido um relator, o relator deveria levar para a mesa, para julgar.
E esse julgamento deveria passar na TV, deveria ser público. Eles não podiam deixar isso acontecer, de jeito nenhum.
Ao invés de seguir os trâmites legais, sabe o que aconteceu?
A petição foi grampeada com o parecer da secretaria de informática. E foi entregue ao juiz que indeferiu, mandou arquivar.
A doutora Maria Aparecida disse que enviou a petição à OAB, mas o presidente do Conselho Federal da OAB [Marcus Vinicius Furtado Coêlho] Falou que as urnas brasileiras são exportadas para o mundo inteiro.
Como se isso fosse argumento para não se averiguar uma denuncia de irregularidade eleitoral. E como se algum país do mundo quisesse essas urnas fraudáveis. E estamos em 2018 a beira de um colapso eleitoral por insegurança nas urnas.
Sabe qual seria o trâmite, de acordo com a resolução? A a impugnação deveria ser apresentada, deveria ser escolhido um relator, o relator deveria levar para a mesa, para julgar.
E esse julgamento deveria passar na TV, deveria ser público. Eles não podiam deixar isso acontecer, de jeito nenhum.
Ao invés de seguir os trâmites legais, sabe o que aconteceu?
A petição foi grampeada com o parecer da secretaria de informática. E foi entregue ao juiz que indeferiu, mandou arquivar.
A doutora Maria Aparecida disse que enviou a petição à OAB, mas o presidente do Conselho Federal da OAB [Marcus Vinicius Furtado Coêlho] Falou que as urnas brasileiras são exportadas para o mundo inteiro.
Como se isso fosse argumento para não se averiguar uma denuncia de irregularidade eleitoral. E como se algum país do mundo quisesse essas urnas fraudáveis. E estamos em 2018 a beira de um colapso eleitoral por insegurança nas urnas.
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