sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

EUA e França, revoluções irmãs?

EUA e França, revoluções irmãs?

Existe uma diferença abissal entre as duas revoluções. E uma confusão em alguns aspectos que compõem essas duas revoluções. E se tem uma área que os livros de história do MEC mais prejudicaram foi na questão histórica.


Então a pessoa faz a relação empírica: “Ah, o EUA é a terra da liberdade! Ah o lema da Revolução Francesa é igualdade, liberdade e fraternidade. Então, é tudo igual? Não, não é tudo igual.

A confusão também pode se dar porque os Estados Unidos foram o primeiro estado nacional que nasceu fora da Europa, mas realmente não ficou fora do sistema geopolítico e econômico europeu. Pode-se dizer inclusive, que a “Guerra da Independência” americana foi uma parte do capítulo da disputa entre a Inglaterra e França pela supremacia mundial. O que definiu a hierarquia de poder internacional, e a supremacia inglesa, dentro e fora da Europa. 

A diferença gritante entre as revoluções começa no fato que, os americanos de fato eles conquistaram e prezaram pela liberdade e pelos direitos individuais, com a sua revolução quando criaram a sua república.

Já a Revolução Francesa consistiu em uma brutalidade inútil e uma carnificina bestial, até vir a ditadura de Napoleão, seguida por outra monarquia, para finalmente, 80 anos depois, chegar a algo que se parecia com a república.

Inicialmente, os monarquistas foram decapitados, depois os Girondinos moderados, e nessa altura do campeonato a violência e a suspeita estavam totalmente fora de controle à medida que a revolução se devorava a ela mesma.

Depois deles terem começado a decapitar os Girondinos moderados, era uma questão de tempo até todos acabarem na guilhotina. Começando em 1793, a França já teve nada menos que 11 constituições subsequentes;enquanto, os Estados Unidos ainda usam a sua primeira constituição. Isto é o que eu qualifico de moderação e estabilidade política. O legado destas revoluções é totalmente distinto em estilo, substância e em consequência.

Se a Revolução Francesa foi o fim dos privilégios monárquicos e dos privilégios aristocráticos, e a emergência dos direitos democráticos comuns, ela foi também o início do governo totalitário moderno e da execução em larga-escala dos "inimigos do Povo" por parte de entidades governamentais impessoais (o "Comité da Segurança Pública" de Robespierre).

Este legado atingiu o seu ponto mais elevado com a trágica chegada dos Nazis Alemães e dos Comunistas Soviéticos e Chineses durante o século 20.
A Revolução Francesa é a antítese suja, escabrosa e ateia da fundação dos EUA.

Há quem diga que ambas as revoluções vieram das ideais iluministas. Eu me pergunto como, se a Revolução Francesa bebeu na fonte dos escritos de Rousseau e a Revolução Americana foi influenciada por John Locke? Isso é um absurdo!

Isso é o mesmo que dizer que Reagan e Obama extraíram suas ideias econômicas de Milton Friedman.

A ideia de John Locke estava preocupado com os direitos de propriedade privada. A ideia dele era a de que o governo deveria permitir que as pessoas protegessem sua propriedade em tribunais de justiça, ao invés de cada pessoa ser seu próprio juiz e sua própria força policial.

Rousseau via o governo como instrumento para implantar a “vontade da maioria” e criar pessoas de acordo com os ideais revolucionários, ou seja, doutrinação, imposição e violação da vontade do indivíduo. Por meio do poder incontrolado do Estado, o governo iria “forçar os homens a serem livres”.

Existe uma frase célebre do historiador Roger Hancock que resume bem essa ideia, não li o livro dele ainda, mas a frase fala das teorias dos revolucionários franceses dizendo que eles não tinham respeito pela humanidade ”exceto aquilo que eles queriam criar”.

A revolução Francesa só preservava alguma característica do homem que lhe fossem de agrado. Exemplo, o instinto. Quando eles foram até as prisões soltar todo tipo de bandido para que o caos fosse instaurado.

Para eles liberarem a humanidade, a sociedade da época da tradição, os revolucionários estavam prontos para transformá-la completamente em uma nova sociedade, revirada ao avesso para satisfazer os desejos da vontade geral”.

O sentimento que estava no coração que os fundadores dos EUA era o posto dos camponesesfranceses, que saltavam alegremente com cabeças humanas em enfiadas em espetos, os fundadores dos EUA eram tementes a Deus, descendentes dos puritanos e de outros colonos cristãos.

Então a Revolução Americana foi “intensamente moldada pelo Grande Despertamento”, um reavivamento evangélico nas colônias no início do século XVIII, liderado, pelo famoso teólogo puritano Jonathan Edwards.

Os americanos celebram o 4 de julho, data em que foi redigida a declaração pela independência.

Já os franceses comemoram a Festa da Federação Nacional, que é a homenagem ao dia em que mil parisienses armados atacaram a Bastilha, assassinaram brutalmente seis guardas, desfiguraram seus corpos e colocaram suas cabeças em espetos, tudo isso para capturar armas e pólvora para mais tumultos tão brutais quanto.

Um evento equivalente seria como se os EUA tivessem um feriado nacional para o massacre de Columbine. Por que Columbine? Sei lá. Poderia ser o 11 de setembro. A questão não é o evento em si e sim a ideia de contradição que ele representa.

Entre as citações mais famosas da Revolução Americana está a de Patrick Henry: “Dê-me liberdade ou dê-me a morte!” Sacou a diferença?

Enquanto franceses são obcecados em matar. Os americanos falam em dar suas vidas para que outros usufruam da liberdade e livre-se da tirania. Enquanto os franceses revolucionários são os tirânicos.

Entre os slogans mais famosos da Revolução Francesa é, "Fraternidade ou morte”, a frase foi reformulada por Nicolas-Sebastien, um sádico miserável da revolução, como “Seja meu irmão ou te mato”.

O símbolo revolucionário americano é o Sino da Liberdade, tocado pela primeira vez para anunciar o novo Congresso Continental, logo após duas batalhas importantes e tocou pela segunda vez para convocar os cidadãos da Filadélfia para uma leitura pública da recém-adotada Declaração da Independência.
O símbolo da Revolução Francesa é a “Lâmina Nacional”: a guilhotina.

Dos 56 que assinaram a Declaração da Independência americana, todos morreram de causas naturais na velhice, com exceção de Button Gwinnett, que foi baleado em um duelo que não teve nada há com a revolução.

Um presidente após o outro da nova república americana morreu tranquilamente em casa por 75 anos, até que Abraham Lincoln fosse assassinado em 1865.
Enquanto os líderes da Revolução Francesa todos morreram violentamente, pra variar, na guilhotina.

Daniel Emídio

Um comentário:

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