Esse proeminente livro resumi toda obra e o pensamento da Escola Austríaca em assuntos como capitalismo, socialismo, taxa cambial, inflação e a atuação do governo na economia. Trata-se de uma série de palestras proferidas na Argentina na década de 1960. É uma maneira bastante simples. Uma ótima maneira de aprender os conceitos fundamentais da economia.
Mises trata sobre o capitalismo e mostra que seu princípio fundamental é a produção voltada pra atender a demanda. Colocando como mola matriz, a livre concorrência que resultará em oferecer cada vez mais produtos que atendam o mercado, para que assim, tenha-se lucro.
Outra questão aborda é o pensamento anticapitalista. Segundo o autor, é na aristocracia fundiária que esse pensamento origina-se. Com a perda de mão de obra barata com migração para as cidades ondes as pessoas tinham melhores condições de trabalho e de salário na florescente indústria. Gerando a diminuição na disparidade social, diminuindo as diferenças sociais. O que é demostrado é que ao limitar o livre mercado limita-se também a liberdade econômica e a demais liberdades individuais, pois veta a possibilidade de escolha.
O que vemos no socialismo é que o Estado que dita o ruma da vida das pessoas desrespeitando suas individualidades. É também destacado por Mises, a impossibilidade de se realizar o cálculo econômico sob o regime socialista, uma vez que os preços não são fornecidos pelo mercado, de modo que falecem ao empresário as condições para estimar quando capital (matérias primas, dinheiro e capital humano) vale a pena ser investido na produção de um determinado bem. Uma vez que população mundial antes do advento do capitalismo era de 2 bilhões de pessoas em 1930, agora já existem cerca de 7,5 bilhões de habitantes em nosso planeta.
Mises mostra como é graças ao êxito do capitalismo que as pessoas têm um padrão de vida mais elevado que seus antepassados. Vendo a origem do capitalismo como uma maneira de atender as necessidades de uma crescente população, através de meios de produção. Não são os grandes empresários que reinam no capitalismo, pois, o relacionamento com consumidores não é uma obrigação. São os consumidores, e não os empregadores, que definem o quanto os empregados irão receber.